terça-feira, 17 de agosto de 2010

Duia

Da Weasel

A noite era calma
a chuva era intensa
uma fartazana
mas isso é sem ofensa
só eu e ela
naquele fartote
amor prazer e eu mostrava o meu forte
com muita calma,com muito amor
ela na minha alma
e eu gritando por favor

(Refrão)
Nunca me deixes
preciso de ti
o amor é uma loucura e tu precisas de mim
em qualquer altura em qualquer lugar
sinto a tua presença
até no meu olhar.

(Refrão)

Meu amor
minha dor
meu prazer
meu terror
razão de toda a fé e descrença no criador
tarde de verão
noite de inverno
brisa de paraíso
ou chama de inferno
és como 2 em 1
versão concentrada
para minha razão angustiada serenata
sempre ao meu lado sempre
longe de mim
sempre mais que suficiente,
sempre assim,assim...

(Refrão 2x)

Agora embora tudo passou
ela endoideceu
e logo me largou
sem preconceito
andar à deriva
eu andava

e não tinha mais saída
Agora meu irmão
pensa um bocado
como passarias
se estivesses neste caso
entre duas paredes
num lugar estreito
é como querer nadar sem ter o braço
direito

(Refrão 2x)


Tenho o vício de associar as músicas a determinados momentos ou pessoas, e tenho a certeza de que o mesmo acontece com muitos de vocês.

Esta música sempre me "disse" muito e agora identifico-me com ela mais do que em qualquer outra altura.


É irónico... eu passei grande parte do ano a lamentar-me de muitas coisas, nomeadamente no toca ao "amor". Dizia sempre que mais dia menos dia iria haver um ponto final. Agora que a história chegou ao fim, lamento-me e percebo que afinal não era o que eu queria.

A pergunta que me ocorre constantemente é "será que agora já é tarde para perceber isso?". Será? Sinceramente, não faço ideia...

...Mas quero acreditar que não.

*

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